Monte Real

Região de Leiria

Monte Real

Monte Real é uma povoação portuguesa do concelho de Leiria, com 12,23 km² de área e 2 936 habitantes (2011). Densidade: 214 hab/km².
Foi sede de concelho entre 1292 e o início do século XIX.3 Era constituído apenas pela freguesia da vila e tinha, em 1801, 829 habitantes.
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Carvide formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Monte Real e Carvide da qual é a sede.

No interior do Pinhal de Leiria, as Termas de Monte Real, conjugam as memórias das estância termais clássicas, como a dinâmica das tecnologias e tratmentos modernos. Os efeitos terapêuticos desta água eram já conhecidos durante a ocupação romana, datando a sua exploração recente de 1807. Nascida à temperatura de 18 graus, esta água é bacteriologicamente pura, sendo recomendada para o tratamento das doenças do aparelho digestivo, reumático e musculo-esqueléticos e do aparelho digestivo. As termas dispõem de programas de relaxamento e bem-estar. As Termas foram totalmente reconstruídas em 2009 e dotadas com novos equipamentos e serviços.

No interior de uma frondosa mata de 24 hectares, nascem as águas de Monte Real, vila histórica rodeada pelo Pinhal de Leiria. 

  • Estrutura turística: animação termal, ténis, badminton, minigolfe, circuito de manutenção, piscinas, parques, ciclismo, grutas, pesca, caça, tiro, monumentos, praias, concertos, exposições

  • Indicações terapêuticas: afecções das vias respiratórias, afecções do aparelho digestivo, afecções reumáticas e músculo-esqueléticas


A concessão destas termas foi atribuída a Olímpio Duarte Alves em 23 de Dezembro de 1916, tendo a área reservada de 100 hectares sido estabelecida por portaria de 12 de Outubro de 1932.

Estas águas, classificadas em 1940 como sulfatadas cálcicas e hipotermais, eram na época indicadas para as doenças do aparelho digestivo. Nesse ano, por falecimento do antigo director clínico, João de Bettencourt, era o médico adjunto, António de Melo e Maia, o responsável pelas termas.

Ainda nesse ano, trataram-se essencialmente doenças gastro-intestinais (66% do total), seguindo-se as doenças de fígado (25%) e de reumatismo (3%), representando as restantes doenças (diabetes, faringites e outras) os remanescentes seis por cento.

Estas termas registaram em 1938 a inscrição de 1.771 aquistas, 2.022 no ano seguinte e 2.028 em 1940.